Fonte: O Mundo Assombrado pelos Demônios – A Ciência vista como uma vela no escuro; Carl Sagan, Cia das Letras, 1996.
quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007
69 - Reflexão/5
Fonte: O Mundo Assombrado pelos Demônios – A Ciência vista como uma vela no escuro; Carl Sagan, Cia das Letras, 1996.
68 - Brasileiros no TI2007
Em sua 9ª Edição, o Torneio Iberoamericano de Go - versão Internet consegue realizar a façanha de aglutinar mais de cem goístas de diversos países! Fernando Aguilar venceu a 8ª Edição. Quem ganhará este ano? Algum brasileiro? Quem arrisca um palpite?
A participação do Brasil costuma ser expressiva. O blog Ergosfera do Go acompanhará as inscrições dos jogadores brasileiros.
Brasileiros inscritos (até 28/02/2007): 8
- Bruno Borchartt, 2d, nick KGS: kill4fun
- Emilio Wuerges, 7k, nick KGS: emiliogo
- Éverson Batista da Silva, 6k, nick KGS: eversonyos
- Fabiano Romero de Azevedo, 3d, nick KGS: fabno
- Geraldo Brito, 4k, nick KGS: jgabrito
- João Vilian, 10k, nick KGS: vilian
- Marcellus Alkmim, 15k, nick KGS: marcellus
- Roberto Petresco, 5k, nick KGS: betone2
Deseja acompanhar todas as inscrições? [Clique aqui]
Referência Web:
http://e-goismo.org/viewforum.php?f=113
67 - Partida/8
Visor em Java. Ao clicar sobre o link, uma nova página será aberta. Em seguida, clique (duas vezes) sobre o destaque (na cor laranja).
E será apresentado o goban.
terça-feira, 27 de fevereiro de 2007
66 - O cerco
O goísta precisa ter visão clara dos objetivos estratégicos e táticos da Arte de Go, sem a qual o desenvolvimento técnico fica comprometido. E não é fácil obter essa compreensão. Os conceitos da Arte são simples, mas a simplicidade ilude aqueles que ficam presos na dimensão lúdica de Go – sua expressão como jogo.
As comparações entre Xadrez e Go são relativas. São jogos de objetivos, estratégias e táticas diferentes. As comparações indicam pontos de semelhança. Assinalam as diferenças. E só. Não é possível comparar Go e Xadrez de forma linear.
Existe uma grande diferença entre Go e Xadrez. Basta comparar o objetivo básico de cada jogo:
“Os jogos apresentam diferentes objetivos. Como sabido, o Go é uma luta por domínio territorial (e eventualmente a captura de peças – as pedras). Onde a busca pelo cerco (tomada de território) fica bem caracterizada durante todo o desenvolvimento da partida. O Xadrez é um jogo de tomada de poder (representada pelo xeque-mate ao rei). Uma partida será perdida (mesmo com grande domínio territorial) se o rei for atacado e não puder ser defendido.”
(Vide Go x Xadrez, artigo publicado no site GOBR - contexto: Reflexões).
Mas o que pode passa desapercebido ao iniciante é que a luta por território, elemento estratégico fundamental na Arte de Go, é uma representação simbólica da luta pela sobrevivência.
“O homem para sobreviver num ambiente hostil e adverso vive em grupo. E interagindo com o seu semelhante (em dor e perplexidade) constrói a vida em sociedade. Desde os primórdios da humanidade, o homem praticou a caça e a guerra. A primeira como uma necessidade imediata e premente. A segunda em decorrência das necessidades coletivas de sobrevivência do grupo. A atividade da caça encontra sua justificativa na necessidade alimentar (a caça hoje é fortemente combatida pelos movimentos ecológicos e os ambientalistas, não cabe entrar aqui no mérito da questão). E a guerra como pode ser justificada? Muitas são as explicações para o fenômeno da ocorrência da guerra nas sociedades humanas, nenhuma conclusiva.
O homem primitivo (usando armas de curto alcance) precisava cercar a presa, o animal ou o homem/grupo inimigo, para conseguir sua alimentação ou vencer seus adversários humanos. Mas como fazer? Quando? Onde? Quais os pontos fracos da presa e hábitos? Como atacar? Como defender em caso de reação? E o homem começou a planejar suas ações, pois percebeu que para obter a caça ou a vitória numa guerra era preciso usar bem os recursos (limitados) e agir de forma planejada para minimizar a possibilidade de fracasso.
Agir por agir é perigoso e em geral improdutivo. Um animal ou homem acuado age com todo o seu potencial defensivo e destrutivo, colocando em risco o agente perseguidor – pois existe uma luta de vida e morte, o instinto de preservação dominará as ações da espécie ameaçada. Ensina Chia Lin (A Arte da Guerra, de Sun Tzu): “Um exército, embora possa ser atacado, não deve ser atacado se estiver em circunstâncias desesperadoras e se houver a possibilidade de o inimigo lutar até a morte.”.
Agir por agir resulta em desperdício de recursos e a coordenação das forças fica comprometida. Uma ação não planejada (ou planejada de forma errada ou inadequada) poderá fazer com que os agentes atacantes sejam surpreendidos pela falta de recursos no momento em que eles mais precisem. A vantagem numérica dos agentes atacantes (de caçadores, de soldados - ou armas – no caso de Go, de pedras) não garante o sucesso se as forças que possuem a iniciativa (Sente) estão desorganizadas e sem coordenação.
Então o homem primitivo começou a usar a estratégia de forma sistemática, ou seja, a planejar suas ações sempre que participava de uma caçada ou de uma guerra. E diversos foram os instrumentos para modelar seu território de caça ou de guerra. Ele usou as paredes das cavernas, o desenho na areia, o registro em couro curtido, o pergaminho, o papel etc.”
(Vide Estratégia, artigo publicado no site GOBR - contexto: Reflexões).
Cercar é a ação tática que potencializa a conquista de território. O quê cercar? Como? Qual o momento eficaz e efetivo do cerco? Qual a amplitude? Quais os recursos necessários? É possível impedir a ação tática? Como criar a ilusão do cerco? Quais as conseqüências (local e global)? Todas questões estratégicas importantes e fundamentais para a correta solução dos problemas que surgem no decorrer de uma partida de Go.
A idéia de cerco pode ser encontrada em toda atividade humana. Isso a dimensão filosófica de Go ensina ao goísta. Alguns exemplos:
a) Um tipo de programa na TV brasileira (e em outros países), atualmente de grande audiência, é formado com base no instinto voyeur dos animais e no cerco. Um grupo de animais previamente selecionados é colocado numa região cercada e preparada para oferecer facilidades e conforto. E outro grupo de animais fica observando o comportamento dos animais cercados. A humanidade e a animalidade dos animais cercados.
b) A Esplanada dos Ministérios, em Brasília, possui um interessante cerco geo-político. Uma região nobre da cidade cercada por diversas organizações – Congresso Nacional, Supremo Tribunal Federal, Palácio do Planalto, Catedral de Brasília e Ministérios.
c) Ontem, dia 27/2/07, um programa de TV (jornal televisivo) apresentou matéria sobre o cerco de violência da Capital Federal. Coisa rara de ser mostrada na televisão brasileira. Em geral, os brasileiros pensam que os brasilienses moram num eldorado sem violência, miséria, drogas, prostituição, banditismo, engarrafamento de trânsito, analfabetismo, poluição, etc. Brasília e região do entorno é cercada por favelas, traficantes e regiões de acesso perigoso. Sim... a polícia ainda consegue entrar nestas regiões dominadas pelos traficantes e bandidos... Mas só entra fortemente armada...
d) O Parque da Cidade é uma área de Brasília destinada ao lazer e recreação de uns poucos moradores. Digo poucos porque a maioria da população não pode visitar o local com freqüência. O transporte coletivo é caro e de baixa qualidade. A passagem de ônibus custa apenas a bagatela de R$ 3,00 (Três Reais). Suponha uma família de cinco pessoas (pais e filhos). Indo ao Parque da Cidade, a família gastará no mínimo R$ 30,00 (Trinta Reais) - só de passagem. E, mesmo levando de casa, quanto custa “os comes e bebes”? E como uma boa parte da população da cidade ganha muito pouco... Pois bem, as autoridades da cidade estudam a possibilidade de fechar (a área possui portões de acesso) o Parque da Cidade depois das 24:00 h. Ou seja, cercando a região esperam combater a prostituição, o consumo de drogas e os assaltos. Algumas partes do Parque da Cidade, principalmente à noite, são terra-de-ninguém. Onde as prostitutas e prostitutos fazem ponto. É grande o comércio e o consumo de drogas. E os assaltos freqüentes.
e) Os famosos, os Vips, coitadinhos... não podem freqüentar locais públicos. Rapidamente são cercados pelos fãs. Autógrafos, beijos e abraços. Tumulto e confusão. É o preço da popularidade. E uma ameaça à integridade física das “celebridades”.
f) Patrulhamento político e ideológico. Forma agressiva de repressão intelectual. O grupo dominante tenta impedir a livre expressão perseguindo, de forma ostensiva ou não, as vozes discordantes. Fazem um verdadeiro cerco contra as novas idéias, aos grupos minoritários, as propostas políticas da oposição, etc.
h) Outra forma interessante de cerco é praticada por algumas seitas religiosas fundamentalistas. Usam e abusam de sofisticados recursos tecnológicos para venderem, aos incautos e ingênuos, o “ouro dos tolos”. Protegidas por dispositivos constitucionais criados para a proteção do cidadão, contra a opressão política e religiosa, elas cercam os fiéis com todo tipo de promessas e engodos. Na tentativa de dificultarem a manifestação do livre-arbítrio, um cerco ao livre pensamento, desestimulam os fiéis a lerem literatura científica ou doutrinariamente discordante. Proíbem o contato com fiéis de outros movimentos religiosos. Exigem fé absoluta e inquestionável em seus pregadores. E o pior, verdadeiro atentado aos direitos e garantias constitucionais, elas atacam violentamente outros credos religiosos. Ridicularizando rituais e práticas. Fazem um cerco ideológico-doutrinário, isolando o fiel (da seita fundamentalista) do salutar intercâmbio cultural e filosófico.
i) As guerras estão repletas de exemplos, diretos e indiretos, da importância do cerco. Batalhas foram ganhas ou perdidas pelo uso adequado ou indevido do cerco. Desde a Antiguidade, as grandes cidades da Europa e da Ásia foram cercadas. Nos tempos modernos, a Rússia adotou a tática da “terra arrasada” para enfrentar a França. Enquanto Napoleão invadia o território russo, as tropas russas evitavam o combate e destruíam tudo que pudesse suprir de mantimentos as tropas napoleônicas. Não podendo combater as tropas de Napoleão, os militares russos construíram um cerco de fome e frio. Na 2ª Guerra Mundial as tropas alemãs receberam um tratamento semelhante. Os Nazistas cercaram os Judeus, que foram confinados em guetos. A Alemanha foi divida. E construído o famoso e demolido “muro da vergonha” – verdadeiro cerco sócio-político.
j) O maior cerco (como construção) sem dúvida alguma são as Muralhas da China. Única construção da humanidade que pode ser vista da Lua sem ajuda de binóculos ou telescópios.
E outros mil exemplos poderiam ser citados sobre cerco (ação ou objeto).
Mas... e no Xadrez, o cerco não é importante? Sim. Muito importante. Mas a amplitude e a relação com os fatores estratégicos e táticos é diferente. Em Go a ação de cercar é um fator estratégico, pois está diretamente ligada ao objetivo do jogo. No Xadrez, o cerco é um componente tático. A ação de cercar não está vinculada diretamente ao objetivo do jogo de Xadrez embora possa influenciar a estratégia.
É claro que podemos observar a idéia de cerco no Xadrez. Ao realizar o roque, o Rei fica cercado por seus peões. Muro defensivo e de grande importância para a defesa do Rei. O pequeno roque é mais seguro do que o grande roque. Quando os Reis realizam o roque em lados opostos... ocorre uma grande definição estratégica. A cadeia de peões, verdadeiro cerco de área, possui um duplo aspecto: ofensivo e defensivo. E o ponto de ruptura da cadeia pode significar a diferença entre a vitória e a derrota. Ter uma cadeia de peões dominando uma grande área de tabuleiro – sem dúvida alguma favorecendo a coordenação e a mobilidade das peças – pode ser importante componente ofensivo ou defensivo... mas se o Rei estiver exposto ao xeque-mate... de nada vai adiantar ter conseguido um grande território. O objetivo do jogo de Xadrez não é fazer território.
Uma peça pesada (ou leve) pode ser cercada e capturada. O jogador pode cercar e capturar diversas peças do adversário resultando em vantagem material que pode ser transformada em vitória. Mas se o Rei estiver exposto ao xeque-mate... as ações de cerco e captura foram inúteis... de pouco valor é cercar e capturar peças, se o adversário pode executar, com um peão, o doloroso e destrutivo xeque-mate. E também não adianta levantar um grande “cercado”. Uma barreira defensiva de peões e peças, se o adversário... com um simples cavalo pode aplicar o xeque-mate abafado.
segunda-feira, 26 de fevereiro de 2007
64 - Bons modos
Formando uma pinça, o dedo indicador e o dedo médio prendem a pedra com flexibilidade e segurança. A pedra (goishi) é transportada até o ponto desejado, onde é colocada de forma firme e centralizada no cruzamento linha/coluna.
E lembre-se... colocou... ficou... Pedir para voltar o lance é um péssimo hábito. E descortesia para com o adversário.
63 - GO Cósmico
Dúvidas sobre a instalação e configuração do MultiGO?
1. Acesse o GOBR.
2. Clique no contexto Reflexões.
3. Leia o artigo 13. MultiGO e GNU Go.
domingo, 25 de fevereiro de 2007
62 - Partidas interessantes/1
Confiram:
32nd Japanese Meijin
2006-12-07: Yoda Norimoto 9p (Black) vs. Yamada Kimio 9p (White) W+1.5
2006-12-21: Sakai Hideyuki 7p (Black) vs. Yamashita Keigo 9p (White) B+R
2nd Japanese Daiwa-Shoken Cup
2007-01-27: Nakano Hironari 9p (Black) vs. Yoda Norimoto 9p (White) W+13.5
Fonte Web: http://www.go4go.net/v2/
61 - Curiosidade/1
[ga] - {kakuteiji} - Território.
[gongbae] - {dame} - Ponto neutro.
[gubsu] - {kyuusho} - Ponto vital.
[guthim] - {shimari} - Formação defensiva.
[gwi] - {sumi; kado} - Canto.
[geup] - {kyu} - Nível técnico.
[gonggyeok] - {seme} - Ataque.
[ggeunda] - {kiri} - Corte.
[neulgi] - {nobi} - Extensão sólida.
[dansu] - {atari} - Ameaça, xeque.
Bibliografia:
Baduk Terminology v0.15, Marcel Grünauer, E-Book, PDF.
Doações, enquete e comentários.
Por favor, quem desejar colaborar com material técnico: textos, reportagens publicadas no Brasil sobre o jogo de Go, curiosidades, etc. Basta enviar o material para: bsergio.geo@yahoo.com ou ergosferadogo@yahoo.com.br
O material enviado será avaliado e se adequado a linha editorial do blog... publicado no momento oportuno (ou usado como material de referência). Claro, quando o material for publicado... o nome do doador será indicado na postagem.
Formatos aceitos:
Textos: .doc, .pdf
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60 -Tabela de Fuso Horário
59 - 2º Congresso Argentino de Go
O 1º Congresso Argentino de Go ocorreu no período de 18 a 21/08/2006. Além de diversas atividades para jogadores de todos os níveis, o evento promoveu a disputa do "Torneo Copa 1er Congreso Argentino de Go" realizado na sala Félix Caferatta da "Biblioteca do Congreso de la Nación Argentina".
Fotografia: Diana Hoffmann e Verónica Zammitto.
Fonte: Asociación Argentina del Juego de Go
sábado, 24 de fevereiro de 2007
58 - Agente 007...
No Metrô de Brasília foi encontrada a pasta de 007. O pseudo-agente esqueceu a maleta em um dos vagões. Logo depois de ministrar aula para um pupilo.
- E daí? Muita gente esqueçe objetos no Metrô (... é o que você está pensando, né?).
Segundo alguns especialistas da saúde, contratados para descobrir as causas da falha operacional do famoso agente, o problema é mais grave... "mais maior do que a gente achava" - afirmam categoricamente os especialistas: o pupilo sofre da doença Nonsabias e pode ter contaminado 007. Nonsabias. Doença terrível... a pessoa fica sem saber de nada. Apagão total! Não sabe, se sabe não lembra. Não quer saber de nada e ainda fica com raiva de quem sabe de algo!!! Mas como todo diagnóstico é constestado... outros especialistas juram que o pupilo não tem nenhuma doença. É apenas uma questão genética...
O certo mesmo é que o pupilo de 007, ao que parece, contaminou o próprio mestre... única explicação para o esquecimento da super-maleta-de-mestre-goísta...
Ditado popular: "O povo aumenta, mas não inventa..."
57 - Não se esqueça.../3
- Os grupos grandes nunca morrem.
- A 2ª linha é a linha da derrota.
- O jogador forte joga em linha reta, o fraco diagonalmente.
- Não fazer o território perto da espessura.
- Ponnuki vale trinta pontos.
- Os movimentos bons e os movimentos maus são companheiros de cama.
- Não seguir os provérbios cegamente.
- Golpear na cintura do keima.
- As redes são melhores do que as escadas.
- Pontos urgentes antes dos pontos grandes.
55 - Brasileiros no TIG2007
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Brasileiros inscritos (até 23/02/2007):
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sexta-feira, 23 de fevereiro de 2007
54 - TV Câmara
Uma reportagem muito interessante e instrutiva. Após a matéria Coluna Leitura - Jornalista Lourenço Cazarré (breve resenha do livro "Cândido", de Voltaire) é apresentada a reportagem sobre Go.
53 - Partida/7
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E será apresentado o goban.
quinta-feira, 22 de fevereiro de 2007
52 - Reflexão/4
O grande chefe de Washington mandou dizer que deseja comprar a nossa terra. O grande chefe assegurou-nos também de sua amizade e sua benevolência. Isto é gentil de sua parte, pois sabemos que ele não necessita da nossa amizade. Porém, vamos pensar em tua oferta, pois sabemos que se não o fizermos, o homem branco virá com armas e tomará nossa terra. O grande chefe em Washington pode confiar no que o chefe Seatle diz, com a mesma certeza com nossos irmãos brancos podem confiar na alternação das estações do ano. Minha palavra é como as estrelas - elas não empalidecem. Como podes comprar ou vender o céu, o calor da terra? Tal idéia é-nos estranha. Nós não somos donos da pureza do ar ou do resplendor da água. Como podes então comprá-los de nós?
Decidimos apenas sobre o nosso tempo. Toda esta terra é sagrada para o meu povo. Cada folha reluzente, todas as praias arenosas, cada véu de neblina nas florestas escuras, cada clareira e todos os insetos a zumbir são sagrados nas tradições e na consciência do meu povo. Sabemos que o homem branco não compreende o nosso modo de viver. Para ele um torrão de terra é igual a outro. Porque ele é um estranho que vem de noite e rouba da terra tudo quanto necessita. A terra não é sua irmã, mas sim sua inimiga, e depois de exauri-la, ele vai embora. Deixa para trás o túmulo dos seus pais, sem remorsos de consciência. Rouba a terra dos seus filhos. Nada respeita. Esquece a sepultura dos antepassados e o direito dos filhos. Sua ganância empobrecerá a terra e vai deixar atrás de si os desertos. A vista de suas cidades é um tormento para os olhos do homem vermelho. Mas talvez isso seja assim por ser o homem vermelho um selvagem que nada compreende. Não se pode encontrar paz nas cidades do homem branco. Nem um lugar onde se possa ouvir o desabrochar da folhagem da primavera ou o tinir das asas de insetos. Talvez por se um selvagem que nada entende, o barulho das cidades é para mim uma afronta contra os ouvidos. E que espécie de vida é aquela em que o homem não pode ouvir a voz do corvo noturno ou a conversa dos sapos no brejo, à noite? Um índio prefere o suave sussurro do vento sobre o espelho da água e o próprio cheiro do vento, purificado pela chuva do meio-dia e com aroma de pinho. O ar é precioso para o homem vermelho. Porque todos os seres vivos respiram o mesmo ar - animais, árvores, homens. Não parece que o homem branco se importe com o ar que respira. Como um moribundo ele é insensível ao seu cheiro. Se eu me decidir a aceitar, imporei uma condição. O homem branco deve tratar os animais como se fossem seus irmãos. Sou um selvagem e não compreendo que possa ser certo de outra forma. Vi milhares de bisões apodrecendo nas pradarias, abandonados pelo homem branco que os abatia a tiros disparados do trem. Sou um selvagem e não compreendo como o fumegante cavalo de ferro possa ser mais valioso do que um bisão que nós, os índios, matamos apenas para sustentar nossa própria vida.
O que é o homem sem os animais? Se todos os animais acabassem, os homens morreriam de solidão espiritual porque tudo quanto acontece aos animais pode também afetar os homens. Tudo está relacionado entre si. Tudo que fere a terra fere também os filhos da terra. Os nossos filhos viram seus pais serem humilhados na derrota. Os nossos guerreiros sucumbem sob o peso da vergonha. E depois da derrota passam o tempo em ócio, e envenenam seu corpo com alimentos doces e bebidas ardentes. Não tem grande importância onde passaremos nossos últimos dias - eles não são muitos. Mais algumas horas, até mesmo uns invernos, e nenhum dos filhos das grandes tribos que viveram nesta terra ou que tem vagueado em pequenos bandos nos bosques, sobrará par chorar sobre os túmulos, um povo que um dia foi tão poderoso e cheio de confiança como o nosso. De uma coisa sabemos que o homem branco talvez venha um dia a descobrir: - O nosso Deus é o mesmo Deus! - Julgas, talvez, que o podes possuir da mesma maneira como desejas possuir a nossa terra. Mas não podes. Ele é Deus da humanidade inteira. E quer bem igualmente ao homem vermelho como ao branco. A terra é amada por Ele. E causar dano à terra é demonstrar desprezo pelo seu Criador. O homem branco também vai desaparecer talvez mais depressa talvez mais depressa do que as outras raças. Continua poluindo tua própria cama, e hás de morrer uma noite, sufocado nos teus próprios dejetos! Depois de abatido o último bisonte e domados todos os cavalos selvagens, quando as matas misteriosas federem à gente, e quando as colinas escarpadas se encherem de mulheres a tagarelar - onde ficarão então os sertões? Terão acabado. E as águias? Terão ido embora. Restará o adeus à andorinha da torre e à caça, o fim da vida e o começo da luta para sobreviver.
Talvez compreenderíamos se conhecêssemos com que sonha o homem branco, se soubéssemos quais as esperanças que transmite a seus filhos nas longas noites de inverno, quais as visões do futuro que oferece às suas mentes para que possam formar os desejos para o dia de amanhã. Mas nós somos selvagens. Os sonhos do homem branco são ocultos para nós. E por serem ocultos, temos de escolher o nosso próprio caminho. Se consentirmos, é para garantir as reservas que nos prometeste. Lá talvez possamos viver os últimos dias conforme desejamos. Depois do último homem ter partido e a sua lembrança não passar de uma nuvem a pairar acima das pradarias, a alma do meu povo continuará a viver nestas florestas e praias, porque nós as amamos como um recém-nascido ama o bater do coração de sua mãe. Se te vendermos nossa terra, ama-a como nós a amávamos. Protege-a como nós a protegíamos. Nunca esqueças como era a terra quando dela tomaste posse. E com toda tua força, o teu poder, e todo o teu coração - conserva-a para teus filhos e ama a todos. Uma coisa sabemos: o nosso Deus é o mesmo Deus. Esta terra é querida por Ele. Nem mesmo o homem branco pode evitar o nosso destino comum.
51 - Dimensões
No tempo, pois, nenhum conhecimento precede a experiência, todos começam por ela.
Mas se é verdade que os conhecimentos derivam da experiência, alguns há, no entanto, que não têm essa origem exclusiva, pois poderemos admitir que o nosso conhecimento empírico seja um composto daquilo que recebemos das impressões e daquilo que a nossa faculdade cognoscitiva lhe adiciona (estimulada somente pelas impressões dos sentidos); aditamento que propriamente não distinguimos senão mediante uma longa prática que nos habilite a separar esses dois elementos.”
Emmanuel Kant, Crítica da Razão Pura
Observe uma pintura, uma gravura, uma fotografia. O que percebe? A composição, o contraste luz/sombra, a idéia básica da criação, a mensagem do artista, as relações conceituais? Descobre novas interpretações para o tema, formas de questionar diferentes, sutilezas na construção da obra, a orientação ideológica do artista, a técnica utilizada. Recorda? Imagina? Sonha?
Observe o ambiente. O que percebe? Os sons, os aromas, os objetos, as pessoas, as relações pessoais, o fluxo da vida, a passagem do tempo, as expressões corporais? Descobre significado para os fatos e objetos observados? Consegue perceber as semelhanças nas diferenças?
Cada ser humano é único. Peculiar em sua idiossincrasia. Nasce, cresce, vivencia uma existência marcada pela incerteza e morre. Somos iguais em nossas diferenças. Ninguém é melhor ou menor. Somos apenas diferentes.
Assim, existem diversas formas de compreender a Arte de Go. Go é jogo estratégico? É arte marcial? Possui embasamento filosófico? Ensina algo para a vida? É adequado aos jovens? Útil para os idosos?
No ocidente, a herança cultural grega desenvolveu uma forma de pensar muito diferente da oriental. O ocidente tende a fazer distinções por categorias, classes, objetos. O pensar linear (concreto, objetivo e pragmático) é uma das principais características da cultural ocidental. E um dos maiores obstáculos para a compreensão do Go.
Categorizar o jogo de Go é um grande equívoco. Para compreender o Go é necessário romper com o paradigma ocidental do pensar linear. Go possui N dimensões conceituais. Justamente por possuir uma matriz conceitual tão abrangente é belo, fascinante, sutil, intrigante, desafiador, complexo, rico em sinais e símbolos. E uma simplicidade enganadora.
Ao questionar o paradigma do pensamento linear, o goísta (termo aqui utilizado para nomear os praticantes da arte de Go), logo descobre que a matriz conceitual de Go possui vetores filosóficos, lúdicos, marciais, estéticos, matemáticos, sócio-culturais, etc. E que a idéia de Go como apenas um jogo é uma visão acanhada, e redutora, de uma prática milenar.
50 - Pintura sobre o jogo de Go
Kanō Eitoku (1543-1590) foi um pintor da escola Kano. Muito apreciado seu seu estilo elegante e original. A arte de Kanō Eitoku é reverenciada como um dos tesouros da cultura japonesa.
quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007
48 - Partida/6
Partida selecionada: Chang Su-yeong x Cao Dayuan
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terça-feira, 20 de fevereiro de 2007
47 - Qual o seu nível?
Visite este link: http://play.baduk.org/
O teste foi compilado por por Alexander Dinerchtein . A avaliação é composta de vinte questões (e cinco alternativas de resposta).
46 - Torneio Iberoamericano de Go
Regulamento e informações complementares podem ser obtidos em:
http://www.goprat.es/reglas.htm.
segunda-feira, 19 de fevereiro de 2007
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45 - Não se esqueça.../2
- Evite fazer triângulos vazios.
- O salto do macaco vale pelo menos oito pontos.
- Se você perder os quatro cantos... é melhor abandonar.
- Há uma morte no hane.
- Se uma formação for simétrica jogue no centro.
- Há momentos em que mesmo uma luta sobre nada significa algo.
- Nunca tente cortar as conexões de bambu.
- Não faça grupos compactos de pedras.
- Os grupos não devem flutuar.
- O ponto vital de três pedras é o centro.
44 - Não se esqueça.../1
- Um movimento em sente é sente somente se seu oponente concordar.
- Quanto maior o moyo, menor o território.
- Honte é lento. Mas lento não é sempre errado.
- A matança geralmente é gote.
- Um triângulo vazio não é ineficiente se fizer um olho.
- Aprenda a sentir o fluxo das pedras.
- Às vezes... um movimento em sente é um gote disfarçado...
- Tenuki é melhor do que fazer um movimento ruim.
- Se você tiver que pensar sobre um corte... não corte!
- O lance mais óbvio nem sempre é o melhor movimento.
domingo, 18 de fevereiro de 2007
42 - Como criar um arquivo em formato SGF
Em muitos sites são publicadas partidas de Go. Algumas partidas podem ser baixadas já em formato SGF (Smart Game Format). Porém, muitas são apresentadas em formato texto (ou seja, é publicado apenas a codificação SGF) e precisam ser convertidas para SGF. O procedimento para gravar um texto em formato SGF é muito simples. Abaixo, instruções sobre como gravar uma partida em formato SGF utilizando o processador de texto Word, da Microsoft.
Texto de exemplo:
(Fonte: http://www.msoworld.com/mindzine/news/orient/go/sgf/longshi1.sgf)
(;SZ[19]FF[3]
PW[Huang Longshi]
PB[Zhou Donghou]
DT[Late 17th century]
RU[Old Chinese]
RE[W+]
SO[Huang's Collected Games, #1]
US[GoGoD95]
AB[pp][dd]
AW[pd][dp]
;W[qn];B[fq];W[kq];B[qf];W[mc];B[kc];W[fc];B[qj];W[on];B[cn]
C[Zhou Donghou once said that when players are evenly matched and the
other side has first move, it is impossible to achieve victory by using orthodox
moves. It is necessary to use unorthodox moves to seek complications. On the
whole this is not a sound theory. The double attack on the corner with C6 instead
of defending at N3 is an example of this.]
;W[eo]
C[Not especially severe, but versatile. Once he sees how Black responds, he can
prepare ways to press on either side. Good.]
;B[iq];W[ci];B[ck];W[cf];B[df];W[dg];B[ce];W[bf];B[eg];W[be];B[bd];W[cc];B[cd];W[ef]
;B[de];W[dh];B[ff]
C[Ineffectual. He should block off the corner at D17.]
;W[dc];B[bp]
C[Impetuous, just like C6.]
;W[er]
C[This and White's next two moves show great insight.]
;B[fr];W[eq];B[fp];W[bq];B[cq]
C[Black feels unable to pull back to B5. This is the problem with the
double-wing attack on the corner. He should still play N3.]
;W[bo]
C[Now Black will find it troublesome to look after both his outside groups.]
;B[br];W[co];B[dn];W[cp];B[aq];W[en];B[bn];W[ao];B[ep];W[do];B[dq]
C[Once he played B6, Black left himself no option but to capture these two stones.]
;W[ek]C[Now this is White's privilege, and it is all because of the foresight of E2
and the impetuosity of C3.]
;B[em];W[fm];B[el];W[fl];B[dk];W[ej]
C[Steadier and more careful would be the solid connection at F9.]
;B[bj]
C[Should be at A6 to seek life.]
;W[an];B[cm];W[bl];B[cl];W[am]
C[White has foreseen all of this and the next twenty moves. Black's replies may be
considered forced.]
;B[fn];W[fo];B[gn];W[go];B[hn];W[ho];B[fk];W[gl];B[ei];W[dj];B[fj];W[bi];B[io];W[bk]
;B[il];W[gj];B[hp];W[dm];B[dl];W[cj];B[no]
C[Should be at R5 first. Then there are even more variations.]
;W[jp];B[ip];W[nq];B[or]
C[Both players play the ensuing moves correctly.]
;W[nr];B[oq];W[oo];B[np];W[op];B[mq];W[mr];B[mp];W[lq];B[ns];W[lr];B[qq];W[rp]
C[White is like the proverbial butcher who skilfully wields his knife with room to spare.]
;B[nn]
C[Insufferable. He should block at S3.]
;W[rq];B[om];W[po];B[qo];W[pn];B[rr];W[qp]
C[Start of a brilliant 20-move sequence. He bides his time and shows no anxiety about
taking the corner.]
;B[pq];W[sr];B[qs];W[kn];B[ko];W[jo];B[jn];W[lo];B[km];W[ln];B[nl];W[jm];B[in];W[kl]
;B[sq];W[sp];B[rm]
C[Seals White in before playing the ko. But White's group has already established a base
and Black must get three moves before he can settle the ko. Yet Black has no option but
to play the ko in earnest.]
;W[rn];B[qm];W[jr];B[sn];W[rs];B[ss];W[qr];B[sq];W[gp];B[gq];W[sr];B[pr];W[rs];B[pm]
;W[ro];B[ss];W[mm];B[nm];W[rs];B[lp];W[kp];B[ss];W[ic];B[sq];W[pf];B[sr];W[qe]
C[With J17, Q14 and this, White has gained double what he lost in the ko. He has extracted
the utmost from all the complications. But J17 should really have been the peep at F16.
Having reassured himself that he can give up the lower right corner, he could have freely
forced White by making more ko threats and so acted even more decisively. Moreover, he
ought not to have left his weak group in the botton centre in doubt. He cannot be totally
satisfied.]
;B[fd];W[gc];B[ee]
C[Steady and careful.]
;W[qg];B[hd];W[hc]
C[Best under the circumstances, his attack having lost time.]
;B[qc];W[pc];B[rf];W[rg];B[pb];W[ob];B[rd];W[re];B[rb];W[je];B[nb];W[oa]
C[Resolutely denies Black the connection along the edge.]
;B[ke];W[kf];B[jf];W[jd];B[lf];W[kg];B[oc];W[nc];B[od];W[mb];B[oe];W[qd];B[of];W[og]
;B[ng];W[nh];B[oh];W[pg];B[mg];W[mh]
C[This and his next are overplays. He should seal off his territory with L16.]
;B[lh];W[lg]
C[Once he cuts here, White must play N14 and later go back to L16. There will be a ko
for the group on the outside, and so he cannot yet settle the game. It ought not to
have come to this.]
;B[jg];W[kh];B[li];W[mf];B[nf];W[mj];B[me];W[kd];B[ld];W[lc];B[lj]
C[A mistake. It is too weak, and should be K11. He should start the ko in order to
seek a trade, and of course to turn a lost game into victory. He should certainly do this,
because both the top right and top left corners still have potential.]
;W[jh];B[ih];W[ji];B[oi];W[ii];B[kk];W[fh]
C[With J11 and this, Black's corner group is already doomed.]
;B[ir];W[fi];B[ri]
C[Sets up a ko, but Black cannot win it because of White's large group below.]
;W[sd];B[sc];W[rc];B[hk];W[gk];B[rd];W[lk];B[ll];W[rc];B[cg];W[bg];B[rd];W[mk];B[mi]
;W[rc];B[jl]
C[No option, even though it means losing the corner - this is all because of the hasty M10.]
;W[qb];B[hg];W[hf];B[ij];W[hi];B[jj]
C[White won. With such imprecise calculations it may seem this game is not worthy of
selection as a masterpiece, but it keeps its place because White's moves were deeply
significant and brilliant, and the way he played when he leisurely ignored the ko in the
bottom right was wonderful.])
Procedimento para gravar um texto em formato SGF
- Abra o processador de texto e crie um “Novo documento em branco”.
- Acesse a página Web da partida.
- Selecione o texto de exemplo - de (;SZ até wonderful.]) - e execute o comando de cópia Ctrl + C (ou clique em Editar e selecione copiar).
- Em “Novo documento em branco”; clique em Editar e selecione: Colar especial... /Texto não formatado. E execute a cópia não formatada.
- Clique em Arquivo, Salvar como e defina os parâmetros:
a) indique onde o arquivo será salvo;
b) nome do arquivo - que deve ser colocado entre aspas seguido de .SGF, exemplo: “partidateste.sgf”;
c) salvar como tipo – escolha somente texto: Texto sem formatação (*.txt);
d) confirme a conversão Windows (padrão). - Salve o arquivo.
- Ao executar o comando de salvar, o processador cria o arquivo partidateste.sgf, no microcomputador.
Pronto! Utilize um leitor de SGF e reproduza a partida. Não possui nenhum programa que permita a leitura de arquivo SGF? Então baixe e instale o MultiGo. No site GOBR você poderá obter mais informações sobre a instalação do MultiGo.
41 - Partida/4
Rank: 9p
Brancas: Yamashita Keigo
Rank: 9p
Resultado: W+2.5
Data: 02/10/2003
Handicap: 0
Komi: 6.5
Evento: 28º Meijin
Locasl: Izumo, Japão
Rodada: jogo 3
Partida (formato SGF)
40 - Citação/5: O Livro dos Cinco Elementos
Olhar na arte militar
O olhar deve abranger o mais amplo espaço possível. Existem dois tipos de olhar: o de apenas ver e o de perceber. O olhar da percepção é poderoso, enquanto o de apenas ver é fraco. Ser capaz de enxergar como se estivesse perto o que está longe e como se estivesse longe o que está perto, eis o essencial na arte militar.
Importante na arte militar é conhecer a espada longa do adversário, sem fixá-la. É preciso estudar bem esta questão. O olhar dever ser o mesmo tanto num combate individual como numa batalha de exércitos. Ver os dois lados, sem mexer o globo ocular, é fator de grande importância.
Mas todo esse aprendizado demanda disciplina e paciência, não pode ser aprendido de repente, em momentos de urgência. Depois de ter compreendido tudo o que foi exposto aqui, é necessário refletir sobre a questão do olhar - que deve se manter o mesmo, tanto nas circunstâncias da vida cotidiana como em qualquer outras.
Convém meditar sobre tudo o que foi exposto aqui
Bibliografia:
O Livro dos Cinco Elementos, Miyamoto Musashi.
sábado, 17 de fevereiro de 2007
Ano Novo Chinês
Os chineses comemoram o Ano Novo Chinês em 18/02. É a passagem de ano chinês - ano 4.703 (Cachorro) para 4.704 (Porco). O horóscopo chinês é baseado num período lunar de sessenta anos. Cada ano é regido por um animal. O ano 4.704 é regido pelo Porco.
Segundo a tradição, Buda convidou todos os animais para comemorarem o Ano Novo. Só doze animais compareceram. Em agradecimento, Buda transformou esses doze animais em representações astrológicas, de acordo com a ordem de chegada à festa.
Em São Paulo, as comemorações foram antecipadas (para os dias 10 e 11) devido a coincidência de datas, Carnaval e Ano Novo Chinês.
39 - Base
Existem diversas maneiras de criar uma base. A extensão de três pontos também forma uma base. É mais leve e desenvolve um jogo mais rápido. Porém, ela pode ser cortada... uma fragilidade a ser considerada nas ações táticas e no planejamento estratégico local e global. A extensão de três ponto também pode ser construída na 4º linha com bons resultados.
Importância estratégica: Durante a abertura (fuseki) e o meio-jogo (chuban) a base possui grande valor estratégico. A formação se harmoniza com as propriedades da 3ª linha - a linha do território. E atua sobre o binário Poder-Território, de forma econômica e eficiente. Base é um ponto grande da abertura.
Importância tática: é uma formação estável e ágil. Pode ser criada rapidamente, assim não afeta o desenvolvimento. E o adversário não pode atacar a formação, de forma eficente, sem possuir poder/força na região próxima à base. Muitos josekis são desenvolvidos visando criar uma base, ou impedir/dificultar que a estrutura seja criada pelo adversário.
Bibliografia Web:
http://senseis.xmp.net
http://www.elcercado.tk/
Bibliografia:
El Juego de Tablero Japonés Go, Winfried Dörholt.
Go para Principiantes, Horacio A. Pernía
sexta-feira, 16 de fevereiro de 2007
36 - Notação
Não fique mais na dúvida, utilize a convenção adota pelo Kogo’s Joseki Dictionary.
Método:
1. identifique a coluna onde a pedra está posicionada;
2. e em seguida a linha.
Exemplos:
Coluna 1, Linha 1 = ponto 1-1 (ou 1,1).
Pretas: 4-4, 3-10, 3, 16
Brancas: 4-4, 4-10, 4-16
Equivalências:
Pretas: 4-16, 3-10, 3-4
Brancas: 4-16, 4-10, 4-4
Atenção:
Mantenha constante o ponto de referência que utilizar para indicar a posição.
Exemplo:
a) Se a identificação usar como referência para a primeira anotação o ponto 1-1, do canto nordeste (canto superior direito), registrar todos os demais em função dele.
b) Pretas: usar como referência para a primeira anotação o ponto 1-1, do canto nordeste (canto superior direito). E Brancas: usar como referência para a primeira anotação o ponto 1-1, do canto noroeste (canto superior esquerdo). Registrar todos os demais lances em função dos pontos de referência previamente convencionados.
c) Se a identificação usar como referência para o primeiro registro o ponto 1-1, do canto noroeste (canto superior esquerdo), registrar todos os demais em função dele.
O tabuleiro é simétrico. Assim, o importante mesmo é o referencial. Pois a localização de um ponto sempre será: coluna-linha.
Além do referencial fixo, quando registro manualmente uma análise de posição adoto outra pequena convenção: traço e circulo (indicando lance branco) e a posição; traço e bolinha preta (indicando lance preto) e a posição.
Galo da Madrugada
Vamos deixar o Go de lado... só um pouquinho...
É carnaval... e amanhã (17/02/2007) o Galo da Madrugada, o maior bloco carnavalesco do mundo, segundo o "Guinness Book" - vai arrastar multidões pelas ruas de Recife!!!
A Globo Nordeste vai transmitir o desfile que começa às 9:00 h (... horário de Recife/PE... né?). Durante três horas vamos curtir a alegria pernambucana, o frevo rasgado, o pitoresco e gente... mas muita gente mesmo nas ruas!!! Em 2006, o Galo da Madrugada arrastou 1.600.000 milhões de foliões... é muita gente, não é mesmo?
Alceu Valença, Elba Ramalho e a Spok Frevo Orquestra vão animar a multidão. Recife e Olinda comemoram 100 anos de tradição - clubes de frevo, troças, blocos, maracatus, caboclinhos, afoxés, cunhas, etc.
Brasília possui a sua versão "Galo da Madrugada". É o Galinho de Brasília.
Programação:
Galinho de Brasília
Dias: 17 e 19 (203/204 norte rumo ao SCS)
Dias: 18 e 20 (somente no SCS, quadra 1) Concentração: 16h
quinta-feira, 15 de fevereiro de 2007
35 - Tapa
“Quem mora naquela casa? Que memórias pode ter esta casa escondida na floresta, que felicidades, que alegrias e que fracassosele viu? Um mundo cheio de vida, lutos, prazeres, lucros, perdas, interesses e alegrias acontecendo dia após, enquanto o sol surge atrás dos mesmos pinheiros a leste, e desaparece atrás dos mesmos pinheiros a oeste. Um mundo de coisas importantes acontecendo a pessoas reais. (...)”
Richard Bach, Biplano.
6:00 h
Dia escuro. Horário de verão. Pego o Metrô de Brasília até a estação 114 Sul. Caminho em direção ao trabalho. Solidão, silêncio, andar cadenciado. Conto as quadras... observo meus pensamentos.
Casal de namorados. Moderno, jovem e apaixonado. Namoram na escuridão do dia que se inicia. Roupas da moda. Combinação de cores, maneiras, desejos... olhares...
Inesperadamente um movimento, um som, um gesto, uma pergunta.
- “Fogo?” Ela pergunta.
- Não
Ele procura algo. Examina os bolsos e a mochila.
- “Achei!”
Sem acanhamento acende... A brasa brilha intensamente.
- “O tio quer um tapa?”
Eu fico confuso. Agressão? Deseja brigar?
Ela sorri. E fala ao jovem.
- “O tio é careta!”
Entendo agora as perguntas, o rápido diálogo. Se é que podemos chamar isso de diálogo... civilizado. Movimento meu corpo. Começo a caminhar. Andar ligeiro e sem ritmo? Não sei... pensamentos confusos... Agora, eu caminho solitário e triste...
7:00 h
Chego ao trabalho. Medito sobre o ocorrido. Abro minha conta de e–mail na esperança de equilibrar minhas emoções. Leio um texto, respondo outro... a proteção anti-spam deixou passar uma postagem maliciosa... E o trabalho ocupa a minha mente...
20:00 h
Visito o KGS. Converso com outros goístas. Assisto uma interessante partida entre 6d-5d. Agora... um pensamento louco... E se um dos jogadores tivesse “puxado um tapa”? Hum... além da fumaça... o que seria produzido com a mente embotada? Como perceber as estratégias e táticas do adversário com a mente turva, o olhar embaçado, o raciocínio desconexo e a mente confusa pelas drogas? Com “tapa”... algo seria produzido... mas com certeza não seria Go!
O Go é sutil, marcial, complexo, intenso. Exige mente alerta. Corpo resistente à fadiga física e mental. Plenitude de expressão. Raciocínio rápido. Sensibilidade estética. Harmonia interior. Vontade firme e serena.
Jovem... goísta ou não... DIGA NÃO AS DROGAS!
quarta-feira, 14 de fevereiro de 2007
34 - Os Dez Mandamentos
Preceitos de Go escritos por Wang Chi Shin (ou Wang Ji Xin), governador chinês do reinado da dinastia Tang (618 a 907 dc).
1. A cobiça não traz vitória.
2. Penetre na esfera suave e facilmente.
3. Antes de atacar, controle sua retaguarda.
4. Abandone as pequenas capturas; combata pela iniciativa.
5. Deixe o pequeno, tome o grande.
6. Se está em perigo, abandone algo.
7. Seja prudente, não jogue aqui e lá sem sentido, por todo o tabuleiro.
8. Devolva golpe por golpe, se for necessário.
9. Se seu adversário é mais forte, defenda-se.
10. Se um grupo fica isolado em meio a uma influência hostil, escolha o caminho pacífico.
Blibliografia:
Go: los diez mandamientos, de Wang Chi Shin, comentado por Otake Hideo, tradução: Horacio A. Pernía, 2004.
33 - No Centro
Sun Tzu, A Arte da Guerra.
A questão exige uma resposta rápida. E espero que você saiba responder, rapidamente e com firmeza: qual o número mínimo de pedras necessário para um grupo viver na área central do tabuleiro? Está difícil lembrar? Você ficou em dúvida? Esqueceu? É o momento de rever a teoria.
Na área central é possível formar grupo vivente – que possui dois olhos – com dez pedras. Quatro são as formas de agrupar as pedras.
É importante compreender e ter na memória a forma como um grupo pode ser criado na área central (e, também, no canto e na lateral) com um número mínimo de pedras. O rápido reconhecimento das formações exige prática, muita prática.
Exercite o reconhecimento dessas formações realizando os exercícios:
- repita a forma várias vezes e em todas as laterais;construa os grupos variando as formas e o posicionamento.
E durante os exercícios procure perceber a importância do “vazio”.
Bibliografia Web:
http://senseis.xmp.net
http://www.elcercado.tk/
Bibliografia:
A Arte da Guerra, Sun Tzu.
El Juego de Tablero Japonés Go, Winfried Dörholt.
terça-feira, 13 de fevereiro de 2007
32 - Go no Cinema
Título Original: A Beautiful Mind
Gênero: Drama
Tempo de Duração:
Ano de Lançamento (EUA): 2001
Site Oficial: www.abeautifulmind.com
Estúdio: Imagine Entertainment
Distribuição: DreamWorks Distribution L.L.C. / Universal Pictures / UIP
Direção: Ron Howard
Roteiro: Akiva Goldsman, baseado em livro de Sylvia Nasar
Produção: Brian Grazer e Ron Howard
Música: James Horner
Fotografia: Roger Deakins
Desenho de Produção: Wynn Thomas
Direção de Arte: Robert Guerra
Figurino: Rita Ryack
Edição: Daniel P. Hanley e Mike HillEfeitos Especiais: Digital Domain
Elenco
Russell Crowe (John Forbes Nash Jr.)
Ed Harris (William Parcher)
Jennifer Connelly (Alicia Nash)
Paul Bettany (Charles)
Adam Goldberg (Sol)
Vivien Cardone (Marcee)
Judd Hirsch (Helinger)
Josh Lucas (Hansen)
Anthony Rapp (Bender)
Christopher Plummer (Dr. Rosen)
David B. Allen (John Nash Jr. - 13 anos)
Que tal ajudar?
Preciso de uma ajuda...
Meu irmão participa de um concurso... e ganha quem obtiver maior votação... Ficarei muito agradecido aos que votarem na história escrita pelo meu irmão Raimundo. E fico torcendo para que ele obtenha os votos!
Por favor, votem na história! Basta clicar em [Votar!], responder as perguntas e votar...
Muito obrigado!
[ Votar! ]
31 - Iwamoto Kaoru
Grande divulgador do jogo de Go. Financiou o Centro de Igo Kenshu localizado no Japão e depois doado para a Nihon Ki-In. Fundou várias organizações para a prática de Go (São Paulo, Nova York, Seattle e Amsterdam).
Em sua homenagem foi criado o Torneio Iwamoto em vários países. A última versão Torneio Iwamoto (modalidade Internet) ocorreu em 2006.
Vencedores Torneio Iwamoto (modalidade Internet)/2006
Na categoria 1, 1o lugar: DAE HYUK KO dos EUA; 2o lugar Tan Jia Cheng de Singapura; 3o lugar Guai Dee dos EUA.
Na categoria 2, Miksas da Rússia; 2o lugar Martín Miranda da Argentina; 3o lugar Rustam Yusopov da Rússia.
Na categoria 3, Ville Ainali da Finlandia; 2o lugar Daniel Secchi da Argentina; 3o lugar Anssi Mattus da Finlândia.
Na categoria 4, Sebastian Kiehne da Alemanha; 2o lugar Zdenek Dvorak da República Tcheca; 3o lugar Xiaoping Wu dos EUA.
Na categoria 5, Alvin Chia de Singapura; 2o lugar Gorka Pérez Gómez da Espanha, 3o Teddy Fontaine da França.
Na categoria 6, Jay do Canadá; 2o lugar Sip Jan da República Tcheca; 3o lugar Gregory Zhukov da Rússia.
Na categoria 7, Nigel Kojimoto dos EUA; 2o lugar Matt Lanigan dos EUA; 3o lugar Devish de Brunei Darussalam.
Nota:
Jogos com Handicap
Categoria 2 = 3 pedras
Categoria 3 = 4 pedras
Categoria 4 = 5 pedras
Categoria 5 = 6 pedras
Categoria 6 = 7 pedras
Categoria 7 = 9 pedras
Mestre Iwamoto Kaoru escreveu dois livros sobre o jogo de Go (em inglês).
Bibliografia Web:
http://senseis.xmp.net
http://www.achgo.cl/iwamoto2006/
http://www.gobooks.info/
segunda-feira, 12 de fevereiro de 2007
30 - Nó cego
Não arribo das dificuldades e não gosto de ficar numa rimueta... Sei que o assunto é cabuloso. Mas sem querer ser queixão ou causar xilique... apresento algumas considerações aos goístas mais experientes sobre o uso do jargão goístico.
E não pense o amigo leitor que sou uma pessoa estabanada por abordar o assunto. Não estou engabelando ninguém... apenas tentando ajudar aos iniciantes... Estripulia magística? Será que vai dá bode? Entonce vamos aos finalmentes...
Não é apenas a gauchada que possui um dialeto... O Brasil é um país de muitos falares... Quem leu e entendeu? Todos? Com certeza apenas alguns leitores. Pernambucanos ou nordestinos viajados. Os parágrafos iniciais foram escritos em pernambuquês. Regionalismo pernambucano. Forma de falar peculiar, de raiz e tradição de meu Pernambuco querido...
Ora... se com apenas com o pernambuquês o leitor ficou confuso... Imagine o iniciante goísta ouvindo: atari, hane, shibori, aji, gote, sente, joseki... e por aí vai...
É para qualquer um ficar confuso e desmotivado... não é mesmo?
Assim, ao ensinar o jogo:
- Evite usar palavras do jargão goístico.
- Apresente idéias e conceitos.
- Quando necessário... utilize termos em português, mesmo que sejam inadequados ou de uso não oficial. Exemplo: atari, ameaça; boshi, chapéu; goban, tabuleiro; kiri, corte; ko, luta; etc.
- O difícil é ser simples. Complicar é muito fácil... e afasta de nosso convívio as pessoas que poderiam aprender a arte de Go.
- “Não espante a lebre”. Deixe o trabalhar... aos poucos... os termos serão dominados e conhecidos, pelo menos os principais.
E quanto aos parágrafos em pernambuquês? Tradução? Hum... acho que vou postar o “Dicionário de Pernambuquês” - texto que circula na internet explicando alguns termos usados na minha terrinha. Alguém interessado?
domingo, 11 de fevereiro de 2007
Doações, enquete e comentários.
Por favor, quem desejar colaborar com material técnico: textos, reportagens publicadas no Brasil sobre o jogo de Go, curiosidades, etc. Basta enviar o material para: bsergio.geo@yahoo.com ou ergosferadogo@yahoo.com.br
O material enviado será avaliado e se adequado a linha editorial do blog... publicado no momento oportuno (ou usado como material de referência). Claro, quando o material for publicado... o nome do doador será indicado na postagem.
Formatos aceitos:
Textos: .doc, .pdf
Imagens: .jpeg, .gif, .bmp
Compactação: .zip, .rar
O blog realiza uma enquete sobre resolução de problemas de Go. Participe! Vote!
Não se esqueça de apresentar sua opinião, crítica ou sugestão! Acesse o contexto Inclua seus comentários.
28 - Na Lateral
o perito não deixa rastros;
divinamente misterioso, é inaudível.
Dessa forma ele se torna senhor
do destino do inimigo.”
Sun Tzu, A Arte da Guerra.
Espero que você saiba responder, rapidamente e com segurança: qual o número mínimo de pedras necessárias para um grupo viver nas laterais do tabuleiro? Lembrou, mas você ficou em dúvida? Esqueceu? É o momento de rever a teoria.
Na lateral os grupos viventes – que possuem dois olhos – podem ser formados com no mínimo oito pedras. E seis são as formas de agrupar as pedras
Atenção!
- Algumas formas permitem variação no posicionamento das pedras.
- Cuidado com os falsos olhos:
É importante compreender e ter na memória a forma como os grupos laterais são construídos com um número mínimo de pedras. Então pratique, pratique, pratique. Só assim durante a partida perceberá rapidamente a possibilidade de formação de dois olhos em seu grupo de peças (se você precisar encontrar uma maneira de fazer o grupo viver) ou no grupo de pedras do oponente (se você busca uma forma de impedir que sejam formados os dois olhos).
Novamente (vide postagem nº 27), apresento como sugestão os exercícios:
- repita a forma várias vezes e em todas as laterais;
- construa os grupos variando as formas e o posicionamento.
E durante os exercícios procure perceber a importância do “vazio”.
Bibliografia Web:
http://senseis.xmp.net
http://www.elcercado.tk/
Bibliografia:
A Arte da Guerra, Sun Tzu.
El Juego de Tablero Japonés Go, Winfried Dörholt.
sábado, 10 de fevereiro de 2007
27 - Responda rápido
o inimigo ignora que local defender;
contra os que sabem defender,
o inimigo ignora que local atacar.”
Sun Tzu, A Arte da Guerra.
Responda rápido e sem vacilar: qual o número mínimo de pedras necessárias para um grupo viver nos cantos do tabuleiro? Ficou em dúvida? Esqueceu? É o momento de rever a teoria.
Seis é o número mínimo de pedras necessário para um grupo viver em um dos quatro cantos do tabuleiro. Claro, que para viver o grupo deve formar dois olhos. E existem sete formas de agrupar as pedras.
Que tal fazer alguns exercícios para memorizar as formas dos grupos?
1) Repita a forma várias vezes e em todos os cantos. Exemplo:
Note: Algumas formas permitem variação no posicionamento das pedras.
2) Construa os grupos variando as formas e o posicionamento.
Sugestão: Durante os exercícios procure perceber a importância do “vazio”.
Bibliografia Web:
http://senseis.xmp.net
http://www.elcercado.tk/
Bibliografia:
A Arte da Guerra, Sun Tzu.
El Juego de Tablero Japonés Go, Winfried Dörholt.
26 - Reflexão/4
Não esquecer a desordem em tempos de paz é a arte da guerra.
Perceber a situação dos Estados, saber quando haverá ruptura e sanar a desordem antes que aconteça é também a arte da guerra."
Yagyü Munenori